segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

"Sabes, eu sou assim, toda exagerada, dramática, apressada, um poço de ansiedade. Eu vivo a meter os pés pelas mãos e, antes de dormir, arrependo-me todos os dias de um milhão de coisas que fiz durante o mesmo, e digo que não vou mais fazer. E quando amanhece, eu faço tudo igual. Sabes, eu sou assim, intensa, inteira e cheia de sonhos. Aliás é uma mania que eu nunca perco, sonhar acordada, planear mil coisas antes de dormir como se a vida fosse fácil e doce o tempo todo. Mas sabes de uma coisa, eu não mudaria a minha maneira de ser. Essa é a minha essência, e isso eu não mudo, nasceu comigo. Coloco muita intensidade em tudo que faço e sinto, porque quando eu gosto, eu entrego-me. E sou assim porque nunca gostei de meio termos, de metades. Sou oito ou oitenta, sou tudo ou nada. Se eu sofro com isso? Sofro e muito, mas não mudaria por ninguém, o sofrimento é o que me faz crescer e amadurecer, e eu preciso dele.”

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