segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

É como ter as mãos amarradas sem poder fazer nada quando o que mais queria era parar com tudo e estar aí. Só estar lá… porque é nos momentos maus que se vê que se gosta e que se tem a certeza que é ali que queremos estar. Não gosto de estar longe, com o coração apertado, sem poder fazer nada, sem poder dar a mão, muito menos um sorriso. Sem poder sussurrar ao ouvido um ” vai ficar tudo bem”. Porque vai. Tem de correr tudo bem. Um dia acordamos e é tudo normal, tudo igual ás outras manhãs, o mesmo de sempre. Nesse mesmo dia ao deitar, as dúvidas, as incertezas, e ainda mais o coração apertadinho, a doer de saudades só porque não era aqui que devia estar. Consigo ser demasiado fraca nestas alturas, quando menos devia ser. E consigo o impossível, antecipo as próximas semanas e imagino-me num filme em que pudesse passar à frente o que aí vem. Era um fast forward com a vida. Com a nossa vida, porque o presente está a seguir em slow motion há demasiado tempo.  E neste momento sinto-me egoísta. Não sou eu que estou aí, mas preferia sentir essa dor física, preferia ser eu aí desse lado e só para não estar neste papel de querer e não poder. Amo-te ”…”

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