Sou um texto curto.
Sem meias palavras.
Nem eu me defino.
Talvez seja apenas um nada.
Complicada e insuportável.
Capaz de causar dúvidas e mistério. Sim, sou o nada. Indecifrável. Afinal quem causa mais perguntas que um nada?
Para uma falta de futuro baseada no que não restou do passado!
Quis tanto ser a tua paz, quis tanto que fosses o meu encontro. Quis tanto dar, tanto receber. Quis precisar, sem exigências. Sem solicitações, aceitar o que me era dado. Sem ir além, compreendes? Não queria pedir mais do que tinhas, assim como eu não daria mais do que dispunha, por limitação humana. Mas o que tinha, era teu.
Amo sentir a espuma das ondas nos pés, amo sentir o vento no rosto, amo sentir a maresia de manhã bem cedo. Acalma-me o azul do céu, acalma-me o verde da serra, acalma-me o sorriso da alma gémea.
Sonho com a prata do rio, sonho com o ouro do sol, sonho com olhos castanhos (os meus). Vivo uma melodia, vivo o som dos pássaros, da água, dos risos. Não vivo sem paixão, honestidade, sinceridade, transparência, carinho, compreensão. Aprecio a capacidade de se colocar no lugar do outro.
Admiro a capacidade de pedir perdão. Não entendo a incapacidade de sonhar. Não suporto mediocridade.
Odeio o facto de que, algumas vezes na vida, deixamos de fazer (e falar) coisas simples que queremos muito. Por puro medo!
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