Que não é este corpo, que não é este cabelo, que não é este olhar e muito menos este sorriso.
Há dias em que não me identifico com nada do que me pertence e muito menos com quem me rodeia.. Porque o problema é meu, não das pessoas. Eu é que sou a nódoa e nunca os outros. Porque eu é que ainda levo por tabela depois de ter saído ferida..
Porque os meus medos, aqueles que deveriam ficar comigo, acabaram por ficar expostos, e eu é que ainda ouço pelo que passei...
Há dias em que me apetece mandar tudo às urtigas... Libertar-me de tudo e ser livre como sempre quis.. Para poder colocar uma mochila às costas e percorrer mil e um lugares, mil e um rostos, mil e um sabores.
Detesto discutir. Detesto que me pressionem. Detesto que me julguem por aquilo que eu não fiz.
Sou o que sou e já sabem no que se metem quando se envolvem comigo. Ainda assim arriscam. Ok, tudo bem... Mas não me exijam aquilo que eu não posso dar e que não está ao meu alcançe porque eu não o darei.
Detesto distâncias, detesto discussões, detesto mau ambiente...
Caramba! Deem-me paz, deem-me sossego... Eu já tenho tanta merda para me preocupar. Já tenho de me desdobrar em não sei quantos braços..
Às vezes penso se realmente já perceberam o que eu estou a passar neste momento porque a forma como me exigem tudo e mais alguma coisa pra mim deixa-me a pensar em egoísmo....
Quanto à exposição pública... epah... Por favor, não querem não querem... Não vou estar a pensar nisso agora... Quero cuidar do meu avô e da minha avó.. É dificil entender? é dificil perceber que eu estou numa de orientar a minha vida?
Desisto... E por hoje submeto-me ao silêncio!
Porque se eu hoje falo sai asneira e eu não quero!
O amor é muito para que eu hoje solte tudo e possa ficar num nada...
Boa noite....
Entre a insustentável leveza do ser e o incomensurável limite do querer...
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