Deitei-me na minha cama e deixei que o sono tomasse conta de mim, e como de costume, vieste logo à minha mente como forma de sonho. Imaginei-te numa conversa, em que me segredavas sentir a minha falta, que gostavas doeus sorrisos meio aparvalhados de cada vez que olhava para ti, que me procuravas no meio de muitas multidões, que poderias ficar horas a reparar na cor dos meus olhos e em como eles brilhavam, sonhei que me dizias que adoravas sentir o meu corpo junto ao teu, os meus lábios a tocar suavemente nos teus.
[…]
Sonhei com o que mais queria que acontecesse, que tu entendesses que nunca irias encontrar alguém melhor que eu, que nunca ninguém te amaria como eu te amo e amei, que te tinhas arrependido de teres partido.
[…]
Então, tudo foi interrompido pela realidade, onde tu nunca sentiste a minha falta, nem de longe, onde tu te rias de tudo o que eu fazia, do quanto eu sofria. A realidade de que tu talvez nunca tenhas me tenhas sequer admirado, pois aposto que achas que o meus olhos são verdes, quando na verdade, eles são castanhos. A realidade que eu queria que não existisse.”
Mas foi apenas um sonho.. Não sei nem com quem eu sonhei...
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