A nossa alma é única, a nossa alma é como um livro.
Para o construirmos, é necessário respirar o silêncio.
Às vezes é preciso esperar o silêncio para que as palavras lidas sejam exactamente aquelas que não estão lá.
O nosso livro é aberto, tal como uma paisagem interior.
Ao mesmo tempo é tão difícil falarmos dele…
Há vozes sem nome que pairam dentro dele e nos fazem viver um sentimento, ou as emoções.
O nosso livro é assim, como um deserto de vozes.
É ele que manda em nós, não somos nós que mandamos nele.
Apenas temos perguntas e nunca respostas.
A nossa vida é uma pergunta perpétua!
Quem somos?
Porque existimos?
O que é verdadeiramente o amor?
O mais curioso no nosso livro é que não são sempre as perguntas que nos trazem respostas.
Muitas das vezes trazem as respostas as perguntas que nunca fazemos…
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