Piscos de luzes em viagens espaciais percorrem meu pensamento e pedem por socorro. São tantos e tão rápidos que se acabam por traduzir nas impulsividades das minhas rotinas e me impedem de ser comum. Passo por tantos e ainda não consigo tornar-me invisível. Ainda não aprendi que não me verem é mesmo a minha melhor protecção e enquanto não assimilo isso em meus comportamentos vou deixando pistas para trás como numa investigação privada e vou permitindo estupidamente que me conheçam..
Mas há um sussurrar tão presente que chega a ser matéria e pega na minha mão impedindo-me de improvisar as maiores loucuras e de saborear os maiores devaneios. Vivo na loucura e como besta à solta preciso que me tomes as rédeas e me tranquilizes num sorriso sereno e num respirar profundo.
Tu, que tanto procuras ensinar-me e que tanto possuis para me transmitires que estou errada..
A nossa confidencialidade e o direito ao nosso espaço é mesmo algo a ser conquistado.
E
aprendendo hoje, percebendo hoje o que é proteger-me/nos, solto as
amarras a vícios que se encontraram sempre como que em piloto automático
e altero a concepção que me identifica.
Percebo já a sabedoria dos teus conselhos e a tua valiosa experiência.. Como tal, fundo-me com um novo eu, máscara mais que necessária, e idealizo um futuro onde a minha intimidade esta preservada, bem como a dos que amo.
Percebo já a sabedoria dos teus conselhos e a tua valiosa experiência.. Como tal, fundo-me com um novo eu, máscara mais que necessária, e idealizo um futuro onde a minha intimidade esta preservada, bem como a dos que amo.
Obrigada por tudo o que me ensinas e por tudo o que tens feito de mim ...
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